segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Chackras: Uma ótima referência para amplitude da auto observação

CHACKRAS: Uma ótima referência para auto observação




Nas próximas semanas, estarei instruindo práticas na Bio e personais com foco nos chackras. Isso  influenciará a sequencia de posturas e meditações até o aulão de final de ano para traçarmos as metas para 2011 acionando as energias respectivas nos chackras.

Os próximos pots serão influenciados por esse percurso.

Existe muita polêmica sobre o real significado de cada chackra, além disso, existe o desafio de compreender suas interrelações.
Porém, acredito que os 7 chacras podemos acionar uma série de arquétipos essenciais para nosso auto conhecimento, como por exemplo:

1: Nossa relação com tudo que é mais denso. Corpo, Aquisições materiais e Sexualidade.

2; Nossa relação com tudo que flui. Criatividade espontânea, Sensualidade e habilidade para se desviar de obstáculos

3.Nossa relação com tudo que nos aquece: Comprometimento com valores, propósitos e capacidade de ação

4. Nossa relação com as interrelações: Trabalho,  Compaixão e Respeito ao próximo

5. Nossa relação com a comunicação nessa inerrelação: Relacionamentos em geral, Forma e Liberdade de expressão.

6. Nossa relação com as crenças: Família, Transformar conhecimento em experìência prática, Cursos

7. Nossa relação com o sagrado: Espiritualidade, formas de transcendencia do ego e Yoga.

Existem posturas que estimulam esses chackras assim como sons, mantras, afirmações e visualizações que serão consideradas nas próximas 7 semanas.

Segue link do aulão do ano passado:

http://yogabodymind.blogspot.com/2009/12/aulao-de-fim-de-ano.html

Bem vindos!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Yoga para os Pulmões

Em tempos de ar seco, tenho encontrado algumas pessoas com problemas pulmonares e resolvi reproduzir esse post do link mais abaixo.

Vale a pena um cuidado extra com o pulmão, prepare um ambiente com óleo essencial de hortelã, lavanda ou copaíba e


- Aumento da capacidade dos pulmões - (1-3 minutos) - Sente-se em postura fácil. Entrelace as mãos atrás da nuca (embaixo do cabelo). Inspire bem profundo, erguendo os cotovelos e levando-os para trás, mantendo a cabeça reta (a). Expire completamente enquanto você encosta o queixo no peito e os cotovelos para baixo até juntá-los (b).

- Limpeza da parte superior dos pulmões - (1-3 minutos) - Sente-se em postura fácil com as mãos em gian mudrá, com os braços afastados do corpo e paralelos ao chão, os antebraços apontando para cima (a). Inspire completamente e estique os braços em direção ao teto (b). Expire e retorne-os à postura inicial. Continue em movimentos rápidos.

- Para prevenir problemas dos pulmões - (1 minuto) - Fique de joelhos. Inspire, erga as mãos acima da cabeça e bata palma uma vez (a). Expire e leve as mãos para as laterais do corpo (b), e lentamente aplauda a sua frente (c). Inspire novamente, erga os braços acima da cabeça e siga. Aplauda em cima, aplauda em frente. Continue.

Referencia:

http://www.alumiar.com/holismo/893-yogaparaosistemarespiratorio.html

domingo, 1 de agosto de 2010

Diário de prática

31/07

" Deus nos deu a respiração para lembrarmos primeiro de sua autonomia"

"Dá-lhe comprometimento com o corpo, para que a mente se renda ao seu descanso"

01/08

" A dor traz o presente da verdade em meu canto revelando seu poder germinador"

04/08

" O Dharma revela-se no aqui e agora"

09/08

"Yoga, brilho dos meus olhos"

21/08
" Trikonasa, oh posição que me inquieta"

"Ardhachandrasana com as pernas cruzadas, uma das melhores para explorar a lateralidade do tronco"

23/08
" È preciso valorizar a energia, para trocar a compulsar de pensar pelo conforto de sentir"

24/08
" É uma saraivada de gargalhada a intenção de complicar a simples entrega"

25/08
" A mente ocidental, tem um racional muito sofisticado e por isso o Yoga cresce entre essas pessoas porque possibilita a consciencia na caminho de ascensão"

25/08
" O sadomasoquismo é muito justificado, onde tem dor, tem energia retida, que a libera senti êxtase e nesse ciclo de prazer efêmero o ser humano se vicia no sofrimento e se amedronta para o real e pleno êxtase"

26/08

"Tapas na aula de Mortal Kombat"

"Mente inquieta, meditação dinâmica"



" As vezes uma prática com som é importante, estava difícil de entregar meu coração até o som ligar"

27/08
" Na clareza da respiração do cérebro brilhante"

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Diário de prática

Continuo inspirado com a prática de hoje a noite. A partir desse momento, vou retomar o diário de prática.

29/07/2010

"Estar bem energéticamente é definitavemente mais importante do que estar bem esteticamente, além de influenciar de forma positiva no que é realmente belo"

"Bandhas, a alegria de viver com prazer"




REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PRÁTICAS CORPORAIS DE YOGA

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: PRÁTICAS CORPORAIS DE YOGA

INTERNET

A visao do corpo no Hatha Yoga

http://www.yoga.pro.br/artigos.php?cod=459&secao=3026

A iluminacao do corpo segundo o Hatha Yoga


O corpo é o templo da divindade



LIVROS


B.K.S IYENGAR YOGA
The path to holistic health: The definitive illustred guide by the world´s leading yoga teacher

ANATOMIA DO YOGA

MUKUNDA STILES
Structural Yoga Therapy

REVISTA

YOGA PRANA JOURNAL ( seções básico, avançado, anatomia, passos firmes, prática em casa)


PROFISSIONAIS


GERSON A´DDIO DA SILVA





A importância do estudo de anatomia para os praticantes de Yoga

As descrições de asanas que existem nos textos clássicos do Yoga como Gheranda Samhita e no Hatha Yoga Pradipka foram feitas numa época em que as tecnologias para a consciência corporal ainda não estavam nas mãos de quem estava praticando àsana.


Assim, independente do grau de precisão que os Yogis que a escreveram estavam realizando e recebendo a inspiração das posturas psicofísicas, a forma escrita de transmitir esse conhecimento para pessoas que vivem na cultura contemporânea não pôde ser incrementada com muitos detalhes.


Sabemos que o estado bionergético acionado com o asana faz com que a transmissão oral desses conhecimentos tenha importância significativa, porém, além do tempo atual não ser de fácil acesso o encontro com yogis que realizam o asana dentro de suas exigências físicas, bionergéticas e de atitude, não podemos menosprezar também a possibilidade desse novo tempo de unir o aprendizado intuitivo com o científico.


Na minha experiência pessoal, tive alguns encontros maravilhosos com músculos e ossos, graças aos conhecimentos de anatomia aplicado ao asana. Lembro de uma vez que consegue sentir perfeitamente apenas o músculo Iliopsoas, que se conecta no fêmur passa pelo quadril até se conectar em vértebras da coluna. Senti uma alegria e vontade de dizer: "Olá Iliopsoas meu nome é Murillo, prazer em conhecer sua função preciosa rumo ao hanumanasana".


Esse encontro despertou de vez meu interesse pelo aprofundamento desse estudo, pela precisão de consciencia corporal que esse conhecimento gera devido ao estímulo e orientação de concentração, o que ajuda em duas atitudes fundamentais no asana: a busca do alinhamento exigido e os cuidados na prevenção de contusões.


Acredito ser necessário muita consciência para não ignorar a complementariedade dos conhecimentos contemporâneos com a prática de asana, a sensação que tenho é que na história da humanidade, nunca tivemos tanta facilidade para aprofundar nossa consciência corporal como temos atualmente, principalmente pela capacidade de visualizarmos, classificarmos e compreendermos a função de nossa anatomia. Isso é maravilhoso!


O professor B. K. S. Iyengar talvez seja uma das pessoas que mais se dedicou para deixar esse legado, de encontro entre a experiência do asana e os conhecimentos de anatomia, que passaram a ser aprofundados principalmente por especialistas da área de saúde Médicos, Fisioterapeutas e profissionais de Educação Física, nos deixando hoje abordagens e didáticas em constante aperfeiçoamento para um mergulho mais ágil, dinâmico, profundo e principalmente, seguro, já que não são poucos os casos de pessoas que se machucam no Yoga.


Além disso, eu entrei no Yoga para aprofundar minha consciência corporal devido aos excessos com os mais variados esportes, artes marciais e musculação na juventude.


Pretendo assim, incluir com seriedade o mergulho na estrutura ósseo muscular, articulações e músculos que envolvem nosso corpo, utilizando os conhecimentos de anatomia junto a minha experiência no asana.


O corpo humano costuma ser analisado dividindo-o sobre 9 tipos de sistemas, na seguinte ordem das escolas de medicina: ósseo, muscular, digestivo, circulatório, respiratório, urinário, reprodutor, da pele e nervoso.


Cada um desses sistemas sofre influências mais ou menos significativos dependendo de cada técnica que estamos aplicando, sejam asanas, pranayamas, kriyas, mudras e bandhas.


Porém, a parte mais densa, que envolve o sistema ósseo e muscular é no caso dos iniciantes, o ponto de partida. Para iniciar esse mergulho, vale conhecer:


1) A localização e denominação dos ossos e músculos;


2) Introduzir e experienciar conceitos de biomecânica à posturas de equilíbrio;


3) Introduzir e experienciar o conceito dos músculos que fazem a força (agonistas), que agem antagonicamente a força sendo alongados (antagonistas), que realizam ação sinergistas e que estão fixados no ponto de origem do agonista (fixadores) nas técnicas do Yoga;


4) Aplicar o conceito de alavanca, eixo e fixação nas técnicas do Yoga;


Em breve links para esses estudos.


Namastê!

Redespertando com os bandhas

Inspirado pela aula técnica de bandhas que realizamos hoje na Bio Paulista, resolvi fazer esse post.


Caros colegas praticantes, essa aula me despertou. Os bandhas são realmente uma chave preciosa. É nítida a nova capacidade de concentração, a ascensão da energia aos olhos, a alegria, o prazer pulsante, o entusiasmo.


Talvez, tenha forçado um pouco além, mas desde que saí da aula não parei de reler meus textos e dar uma boa organizada nos meus posts por pura inspiração. Meu Yogi foi redespertado.


Nessa aula renovei o poder unificador que os bandhas possuem encaixando todas as partes do corpo para os alinhamentos.


Seu poder indubitável de impulsionar a energia.


Suas graduações de controle e ativação.


Como estar bem energeticamente é superior a buscar estar bem apenas fisicamente.


Em outro momento aprofundo o tema, por enquanto, ficam algumas citações da Hatha Yoga Pradipka sobre o tema.


Gratidão a Bruna, Luciana, Rafael, Camila, Gustavo, Clério e Ana e os outros que não pude guardar o nome ainda. Sem a presença de vocês eu não teria essa inspiração. Muito grato!


Citações dos bandhas no Hatha Yoga Pradipka

Definição Lúdica 

Uddiyana bandha: chama-se assim entre os yogis porque com sua prática o prána voa para cima por sushumná (uddiyana significa "vôo ascendente"). (III:55).

 ...é o leão que vence o elefante (a morte)".  (III:57)

Orientação técnica 

Chama-se uddiyana bandha à retração do abdômen por cima do umbigo (de tal forma que se pressione em direção às costas e ao diafragma)...". (III:57)

Deve-se contrair vigorosamente o abdômen na região do umbigo para cima e para trás...(III:59).

 Efeito fisiológico/bionergético 

 Aquele que praticar com freqüência uddiyana bandha seguindo as instruções do seu guru, até que a contração se produza de forma natural e constante, rejuvenescerá, por idoso que seja. No prazo de seis meses se vencerá à morte, sem sombra de dúvida.
(III:58)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

10 dias em silencio

Segue link de um artigo que escrevi para o site da Revista Yoga Prana Journal sobre minha experiencia de 10 dias em silencio na Índia, tema q estou aprofundando nesse mês:

http://eyoga.uol.com.br/scripts/materia/materia_det.asp?idMateria=1203&idCanal=2

Reler esse texto me trouxe a lembrança da importância da disciplina.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A disciplina da auto observação meditativa diária

A disciplina da auto observacao meditativa diaria

( texto escrito na Índia: Abril/2008)


Lembro-me que num intensivo de Yoga que fiz em 2005 me veio o insight de que se eu escovava os dentes 3 vezes por dia porque eu não praticava Yoga todos os dias? A experiencia desses ultimos 30 dias meditando todos os dias, foi mais um reforço desse insight de sabedoria.


Com a prática diária, conforme o estado de meditação foi realmente acontecendo ficava impressionado como depois de um dia agitado por aqui, estava tao longe do melhor de mim quando sentava para meditar no dia seguinte.


Meditar é lembrar da estado de quem realmente somos, dos melhores atributos que existem dentro da gente e estão além da mente. Existe a necessidade de lembrar, porque nem sempre estamos preparados para encarar os desafios do cotidiano nos mantendo no melhor que há em nós e isso se provou mais um vez aqui na Índia.




A prática diária também me ajudou a perceber o que me tirava daquele estado meditativo e com o tempo passei a manter esse estado com mais frequencia no cotidiano. É muito fácil de enxergar uma folha de alface entre os dentes, porém, nem sempre conseguimos perceber o quão distante estamos de quem realmente somos, principalmente porque estamos viciados em comportamentos de uma visão ilusória da felicidade e transformando a determinação e entusiasmo que vem da alma, na obstinação de afirmar uma falsa identidade.


A única solução para nos convencermos da importância da prática diária da meditacao e experimentar seu estado de forma intensiva é com a tecnica que for mais apropriada para nosso tipo de personalidade, por isso existem vários tipos de Yoga e vários tipos de escolas de sabedoria.
Uma outra forma seria termos em nosso quarto um espelho que pudesse mostrar o quão acordamos longe da alma e logo nos preocuparmos em nos ocupar, escovar os nossos dentes e correr para o trabalho, fungindo dessa constatação inicial.


Essa questao da disciplina, fez com que eu repetisse muito a frase aqui" A prática é o esforco para nos manter lá" que me inspirou para uma série de cantos que me vinham em momentos em que a linha tênue se apresentava para mim.


COMPROMISSOS



Com o foco bem afiado

Pela clareza eu sento entao

Natural elo com o Ser

Sou um só com a respiração


A mente quieta se apresenta

Descanso o olhar em contemplação

Sinto e percorro todo meu corpo

Acende a luz no coração


Luz que traz nova visão

Revejo todas relações

Quanta beleza em cada irmãao

Por tras da imagem e da ilusão


Vibrando na experiencia

Me vem clara condição

Dos compromissos com o auto estudo

E da diaria meditação


Oh! professor, mestre e sangha

Recebam toda minha gratidão

Confio e envio esses raios de ouro

Por alem picos e mares me dôo



Do novo jardim por Murillo - 23/04/08


Mais sobre Concentração, Meditação e Desapego
http://yogabodymind.blogspot.com/2010/05/concentracao-e-meditacao.html

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Concentração, Meditação e Desapego

Concentração, Meditação, Liberação 
( em breve)

Concentração em sons e mantras 


http://yogabodymind.blogspot.com.br/2009/08/mantras.html

Concentração em membros ou regiões do corpo

( em breve)

 Concentração em imagens reais ou visualizadas
( em breve)

Concentração em princípios e sutras
( em breve)

Concentração em atributos mixados
( em breve)

A experiencia do estado meditativo
( em breve)

O desapego do ser irreal
( em breve) Extase

terça-feira, 20 de abril de 2010

Evocação com o Gayatri Mantra


EVOCAÇÃO COM 

O GAYATRI MANTRA


( 2*edição) 

25/07/2022


 

Oṁ bhūr bhuva svāḥ || tat savitur vareṇyam |
bhargo devasya dhīmahi | dhiyo yo naḥ prachodayāt ||

                                                                            

Tradução simplificada: Meditando nas semelhanças do sol com nossa consciência suprema,

iluminamos os obstáculos que nos distanciam da natureza divina. Dos planos mais densos aos sutis.

 

Tradução secundária:

Que através da interdependente relação entre os planos mais densos e sutis, terra-atmosfera-céu, matéria e espírito, macro e micro cosmos, possamos nos inspirar com os fractais luminosos do sol que tanto contemplamos. 

Nessa inspiração, evocarmos nossa consciência mais luminosa. Afinal, se existe um sol iluminando a Terra existe uma consciência suprema nos iluminando.

Por fim, com essa consciência, que possamos desidentificarmos nossa atenção de tudo que nos desvia da nossa natureza divina, dissolvendo as energias mais condensadas com o poder da constância dessa intenção e a entrega da nossa natureza.

Aprofundamento da tradução mais abaixo.

_________________________________________________________________ 

Com o poder propagador das redes sociais. a beleza da evocação dos mantras atravessou fronteiras e um dos mantras mais cantados na tradição filosófica indiana do Vedanta, ganhou força na audiência pública das plataformas, principalmente, na voz de cantores como Chandra Lacombe e Deva Premal.

Por ter origem em um contexto institucional filosófico e numa língua utilizada apenas em rituais de conexão religiosa; o sânscrito, é natural que o benefício da massificação venha junto com o desafio da pronúncia, grafia, tradução e descontextualização.

Nesse texto, separei algumas destaques desses desafios.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Sobre a contextualização, o desafio é que esse mantra é utilizado na iniciação dos aspirantes ao estudos dos Vedas, filosofia indiana que demanda décadas ( para não dizer uma vida inteira) de estudo constante e disciplinado para ser absorvida.

Assim, existe uma perda da força ritualística com sua massificação, além do desvio da tradição. Imagina alguém que decide se iniciar na filosofia e já ouviu o mantra com desvios em outros contextos. Ou alguém que faz uma série de disciplinas e preparações e estudos para ouvir e cantar o mantra pela primeira vez e ve alguém cantando errado e de forma dessasciada da intenção correta do mantra.

Só para dar um peso nessa relevância. Os iniciados na tradição, tem a sugestão de cantar de 1 a 3 vezes ao dia o japamala com 108 repetições desse mantra. A iniciação desses estudos é renovada anualmente e no dia seguinte, uam vez ao ano, os iniciados cantam 1008 vezes ao invés de 108.

Assim, é importante destacar, que além do rompimento de barreiras das redes sociais o movimento para minimizar as barreiras entre as castas na própria Índia vem permitindo o uso do mantra desconectado da ritualística dessa iniciação, pela simples beleza, benefícios e força dessa evocação. 

Se pudermos fazer isso pelo meos com uma pouco de consciência, estudo e respeito a tradição que deu origem ao mantra, fica um pouco mais leve essa licença.

E é nessa licença que abro esse campo aqui, principalmente, pela vivência pessoal de 7 anos que tive com Chandra Lacombe entoando essa mantra com devoção contagiante e as audições com a Deva Premal.

PRONÚNCIA e GRAFIA

Como durante uma boa parte da história, 4 milênios A.C, as escrituras eram passadas oralmente, parece que dois pequenos detalhes do mantra se modificaram em relação a sua transmissão original.

- SVAH OU SUVAH OU SVAHA OU SWAHA

Pela pesquisa que realizei, acredito que a palavra original seja realmente Svah, porém, pela proximidade sonora com Swaha, foi ancorada no norte da Índia com esse som.

Perceba que existe uma diferença clara nas pronúncias.

Swaha ( Suarrá) é diferente de Svah (Svaa).

Existe também a pronúncia de Svaha que é muito próximo de Swaha.

Perceba que na grafia da palavra em sânscrito também existem acentuações características. No caso abaixo, um traço em cima do “a” que indica o prolonguamento da pronúncia e um ponto em baixo do “h” que pode indicar uma anulação do som.

svāḥ

 

TRADUÇÃO

O sânscrito é uma língua que inclui muitas nuances da ciência vibracional e as vezes utiliza-se de metáforas e associações próximas para sugerir um direcionamento de atenção na composição dos mantras inspirados em estados de êxtase dos sábios. Porém, suas palavras possuem traduções precisas. Não aceite de primeira quem foge dessa precisão. Essa flexibilização só gera mais criativas e bonitas interpretações que nos distanciam do significado original e do bom senso.

Algumas pessoas abusam das possibilidades de associação de uma palavra e aí acabam tornando abrangente demais as possibilidades de tradução. Isso desmotiva as pessoas a darem a devida atenção nessa busca e alimenta uma liberdade excessiva nas traduções que causam problemas de condução.

Por isso tudo, não é muito fácil encontrar um consenso. Abaixo uma forma de traduzir cada palavra:

Oṁ: som que evoca o estado de receptividade vazio e oco da consciência

 Bhūr:  Campo mais denso, associado normalmente com o plano terrestre

 Bhuva: Campo imaterial, associado com a atmosfera

 Svāḥ: Campo espiritual, ou mais macro, associado com os planos superiores e das galaxias

 Tat:  um fractal de luz do sol, a existência real semente

 Savitur: O divino na forma do Sol

Vareṇyam: Consciência suprema solar

Bargho: bargha é luz, bargho é o oposto

 Devasya: luz brilhante por si mesma

Dhīmahi: Meditemos

Dhiyo yo naḥ: o entendimento atraves da repetiçao para nós

 Prachodayāt: pedido para a natural condução para luz

 

 SUGESTÃO DE PRÁTICA DE CONCENTRAÇÃO

 Considerando essa tradução, gosto de direcionar esse mantra para o foco na terceira estrofe.

bhargo devasya dhīmahi

Repita 3 vezes: bhargo devasya dhīmahi bhargo devasya dhīmahi bhargo devasya dhīmahi

Para se integrar com esse mantra comece sua primeira prática focando nessa estrofe. Ela nos convida para o estado de autopercepção meditativa ( dhimahi) onde podemos mediar nossa ação e escolher direcionar a luz ( devasya) em nosso obstáculos, bloqueios, sombras.

Esse é o objetivo desse e de muitos mantras: nos conduzir para um estado mais luminoso de Ser. No caso do Gayatri Mantra, ele oferece ainda dois potencializadores dessa luz em Devasya:

 1) O poder da constância na repetição da última estrofe ( Dhyo yo nah)

 2) A evocação da consciência solar (Varenyam) pela metáfora do Sol evocada a partir da contemplação dos 3 planos ( Om Bhur Bhuva Svah Tat Savitur Varenyam);

 Ou seja, a estrofe 4 serve para somar na luz de Devasya, lembrando que a cada repetição ( Dhyyo yo nah) você prova para si mesmo a força da sua intenção de expandir a luz.

 E as duas primeiras estrofes também somam em Devasya, a luz da Consciência Solar inspirada no Espírito do Sol ( Savitur) presente nos três planos.

 Aproveite para entoar Prachodayāt de forma entregue. Sua natureza já é divina. Prachodayāt.

 TE AGUARDO

Depois me conta se você conseguiu sentir algo mais potente praticando as informações desse texto? Ofereço ele para a liberação de mais pessoas e me inspira saber que essa meta foi alcançada.

Aproveito para compartilhar uma poesia musicada que produzi inspirado nas minhas primeiras experiências com esse mantra.


https://soundcloud.com/essenciais/poesia-para-o-gayatri-mantra (Poesia para o Gayatri)


quarta-feira, 3 de março de 2010

Desenvolva sua prática pessoal

Após experienciar a diferenciação do estado de Yoga que representa a meta da prática do estado de não Yoga que representa o estado do iniciante ou aspirante, o praticante tem condições de aspirar a meta.

Essa aspiração pelo Yoga torna-se então consciente, conduzindo o praticante de dukha o anseio inconsciente que pode levar a distorções pela busca da felicidade para mumukshutva o anseio consciente que torna a busca objetiva e clara. O buscador passa a saber qual é a sua meta.

Na sequencia o desafio é diante de tantas formas de se conduzir de um estado para outro qual meio escolher. No universo do Yoga no ocidente já escutei Hatha Yoga, Power Yoga, Ioga, Kundalini Yoga, Iyengar Yoga, Tantra Yoga, Bikram Yoga, Swasthya Yoga, Ashtanga Yoga, Vyniasa Yoga, Sattva Yoga, Zen Yoga, Thai-Yoga, Yin Yoga, Shakti Yoga, Karma Yoga, Jnana Yoga, Bakthi Yoga, Mantra Yoga, Dhyana Yoga, Guru Yoga, isso sem contar os nomes de escolas que se associam com essa palavra.

É dizer que não é aparentemente complexo, seria uma forma de omitir uma característica negativa nessa busca pelo Brasil que não seria nada marketeiro. Porém, você que lê esse artigo tem a oportunidade tornar o aparentemente complexo em realmente simples.

Existe tantos tipos de Yoga quanto individualidades humanas que precisam ser transcendidas.

Vamos começar uma prática. Considerando que essa consciencia de diferenciação é o motivo pelo qual a prática surge como vamos expressar isso. Numa simples atitude? Com um discurso ? Com um mantra? De qual tipo? Com qual tempo de entonação?

Iniciando nossa prática corporal, qual preparaçao faremos?

Optando pela Saudação ao Sol como sequencia inicial. Qual tipo de saudação realizaremos? Quantas vezes? Com quais restrições?

Na sequencia ... que tipo de àsanas utilizaremos? Em qual ordem? Se eu jogo o peso do meu corpo mais para um lado do que para outro preciso considerar isso? E minhas dores no joelho e cervical, tem alguma restrição?

Faremos pranayama? Colocamos o relaxamento antes ou depois ?

Faremos concentração?

Talvez possamos encontrar algumas respostas diferentes analisando os estilos de Yoga disponíveis hoje. Mas acima de tudo a semente que deixo aqui é o questionamento. Questione! Realize os asanas abrindo sua inteligência corporal. Desenvolva sua própria prática!

Essa foi uma das principais mensagens do módulo 2 do meu curso de formação e acredito muita na importância dela ser difundida na comunidade do Yoga que não para de crescer.

No próximo Workshop estaremos abordando esse assunto.

Namaste!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Frase: Qual é o melhor tipo de Yoga para sua individualidade?

"O Yoga deu origem à um número de práticas tão abrangente quanto são os seres humanos" ( Direito comum)

Atributos do Yoga: Satya

No Workshop desse fim de semana um dos atributos que aprofundamos foi Satya. Traduzido literalmente como Verdade mas que gosto de expressar como integridade, que manifesta na integração do que se pensa, com o que se sente  e faz ou diz.

Na minha experiência se manifesta na prática no intervalo entre a inspiração e a exalação, na constante atenção do praticante com sua necessidade de se transformar, na aplicação exata das instruções transmitidas e na diferença entre fazer e estar.

O vídeo abaixo além de muito divertido, inspira a reflexão sobre o desafio de ser íntegro no cotidiano e a importância de alimentarmos esse atributo na nossa prática.

Com vocês Luis Fernando Guimarães em o super sincero:
http://www.youtube.com/watch?v=b1D9TmfWlyQ

Aproveitem de verdade!

Reverência a meta! Heya Jaya! Om namoh!

Namaste!
Murillo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Os desfiles de escola de samba e o Yoga

O PROPÓSITO DAS DATAS

Por atuar com projetos de planejamento de comunicação de vez em quando e participar de celebrações ligadas as datas comemorativas aprendi a respeitar o valor de cada data da minha cultura.

Apesar do Yoga ser uma cultura e ter em seu calendário hindu uma sequencia de datas, sigo o calendário brasileiro mesmo, que para mim fortalece a minha compreensão kármica de cidadão.

O Carnaval é uma data muito exaltada pelos brasileiros e atrai a atenção de miutas pessoas em todo o mundo. No universo do Yoga, ousaria dizer que 85% de praticantes comprometidos fogem para as montanhas, porém, até que me convençam do contrário vou continuar sendo parte dos 15% por propósitos que dificilmente serão combatidos.

Primeiro, é importante diferenciar as festas de Carnaval dos Desfiles de Escola de Samba que para onde eu vou há 11 anos. Mas também não tenho nada contra as festas, as vezes é bom expressar um pouco do que se guarda por preceitos morais.

Partilho essa reflexão com o coração cheio de bem querer impulsionado pela quantidade de insights e experiencias de auto conhecimento que tenho durante um desfile de escola de samba. Muitas vezes maior do que dezenas de práticas corporais-meditativas ou dias que tive na Índia.

Calma, não vou sugerir passos de samba em Vriksasana ou a inclusão da cítara na bateria, mas sim expor reflexões que podem acelerar a caminhada de Yogis como eu, através da análise dos Desfiles de Escolas de Samba.

Não seria de se admirar que essa reflexão que partilho já não tivesse sido explorada por buscadores mais antigos da cultura hindu que valorizam nossa cultura brasileira como é caso de Evaldo Bertazzo que dirigiu o espetáculo Swaad que expressa um diálogo entre as duas culturas e a própria escola Pérola Negra que ano passado também teve sua chance de expressar sua interpretação da Índia na mesma época da novela.

Como talvez eu faça parte de um percentual ínfimo de praticantes de Yoga comprometidos, que não abra mão de ver os desfiles de escola de samba há 8 anos, é natural que o caro leitor que lê essas palavras pode estar tentado a algum julgamento separatista, porém, como ano a ano tenho visto os mais xiitas converterem-se a crença através da experiência, acredito que essa leitura possa amolecer esse condicionamento e quem sabe ajudá-lo a enxergar a oportunidade para os próximos desfiles.


Num primeiro momento, podemos começar com a pergunta que meu ateísta fez antes da experiência. O que minha busca pelo nobre estado de valores humanos do Yoga e pela felicidade tem haver com a pornografia e vaidade, a barulheira e letras chulas, o povão do samba e futebol?

Eu digo a mim mesmo:



1) Sobre a pornografia e vaidade: Primeiro digo que a pornografia já é praticamente nula e que vejo muito mais devoção, isvara e abertura para purificação, do que saucha do que vaidade, mesmo ela ainda estando muito presente. Com a transmissão para centenas de países e o movimento turístico que vem gerando, até lei foi baixada para minimizar a pornografia. Estamos saindo do erótico pornô para o sensual discreto ou natural.

Segundo, digo acreditar que os Yogis antigos adorariam ver sua luxúria e vaidade expressas em formas gigantes, porque as vezes elas ficam tão camufladas e reprimidas pela moral dentro da gente, que o trabalho para enxergá-las não é fácil. Quando vemos fora analisando o que temos dentro fica até mais fácil de meditar depois.



2) A barulheira e letras chulas: Bom realmente ainda temos algumas letras chulas principalmente pelos interesses dos respeitosos patrocinadores dessa grande arte, mas a maioria das letras traz metáforas enraizadas nos princípios tradicionais do Yoga que podem facilitar muita mais a compreensão dos mesmos, do que repetí-los secamente em forma de mantras ou sutras. Você já viu o desfile sobre o aqui e agora? E sobre o sanahta dharma e shant da Imperatriz nesse ano? E o de Tapas da Salgueiro em 2006? ... entre tantos outros ...

O conjunto de elementos de comunicação com que é transmitida a mensagem imitam a voz de Deus.


Sobre a barulheira tem duas coisas: Extravazar é uma ótima forma de exercitar satya e poder manifestar coisas que a moral reprimi para nosso bom convívio e podem estar bloqueando nossos caminhos para iluminada felicidade. Além disso, muitas vezes, a barulheira transcende o Ego e suas manifestações, pelo ritmo compassado de um mantra e as vibrações de baterias entusiasmadas.



3) O povão do samba e do futebol: Bom, até respeito essa história de que yogi não deve se misturar com outras "egrégoras", mas o samba nasce da mesma busca de um yogi, porém em cultos de influencia mais afro e muitas das suas letras falam sobre a tal da felicidade que todo ser humano busca.



A essa altura já podemos nos abrir para a contribuição do Carnaval para o auto conhecimento, porém sua mais poderosa relação é sem dúvida a exaltação de mitos, histórias e lendas que só poderiam ser expressadas com a ajuda de fantasias, carros alegóricos e a música.

E assim é quando podemos ver expressões dos deuses indianos em carros alegóricos. Muitas vezes, desprovidas do devido cuidado com a geometria e simbologia do sagrado mas outras vezes, super inspiradores. Esse ano tivemos vários carros com imagens de buda e também de deidades do panteão hinduista.

Já que falamos de festivais, o Mahashivaratri ( Festival em sintonia com o arquétipo e energia de Shiva) caiu muito próximo do Carnaval mais uma vez, o que nos traz uma reflexão importante sobre os calendários e simbologia das festas.

Tenho como princípio, que a natureza é quem cria o ambiente e as vibrações que inspiram a conexão com arquétipos. Segundo uma amiga, a única religião autêntica brasileira que faz isso é a Umbanda que diferente do dia original do arquétipo das emoções na África, faz do dia de Iemanjá dia 2 de Fevereiro no Brasil pelas condições de nosso clima. Os seguidores do xamanismo mais atentos tb realizam suas analogias a partir das mudanças de estação. Será que não precisaríamos adaptar essas datas originalmente hindus, aos ciclos de nossa natureza para sermos yogis-brazucas?

Assim, nada impede de termos um desfile da Escolas de Samba dos Yogis, com carros alegóricos erguendo os sutras de Patanjali ou as deidades hindus como já acontece na Índia nos festivais de Ganesha, por exemplo. Como um dos meus professores que me abriu os olhos para a caminhada com o Yoga, Sachcha Prem Baba, se iluminou em um Maha Shivaratri não seria de se admirar que muitos se iluminassem num desfile do Yoga no Brasil.

No mínimo mais didático do que a voz de um instrutor não iluminado como eu, tentando transmitir um conceito apenas com a voz e algumas brincadeiras.
Om tat sat

Abraço,

Murillo

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O arquétipo de Shiva em você

Tenho muito cuidado para não associar Yoga com religião na cabeça das pessoas, principalmente porque a palavra religião está carregada de muitos significados distorcidos. Porém, achei esse texto muito didático, científico e universalista. Ele foi extraído de um sat sang de um dos meus professores mais especiais nessa caminhada. Espero que gostem. Gratidão Sachcha Prem Baba! Gratidão! Alegrias!


O Maha Shivaratri está chegando.O Shivaratri é observado a cada mês. É o décimo quarto dia depois do ápice da lua cheia. É a última noite antes que a lua, que é a regente da mente, se torne um não entidade. Ela deixa de exercer influência sobre a mente. Então, neste momento tão auspicioso, os devotos e sadhus se dedicam ao jejum e à adoração do senhor Shiva. No mês de Marga que corresponde ao mês de fevereiro, de acordo com o calendário lunar hindu, ocorre o Maha Shivaratri e é quando, para o benefício dos devotos, lord Shiva se manifesta numa forma física, a forma mais singela e desataviada possível: um lingam, uma elipse que é o símbolo da totalidade. Ele representa o significado do Shivaratri que é o casamento de Shiva com sua consorte Parvati. É o casamento do masculino com o feminino dentro de cada um. O casamento alquímico que ocorre quando a mente se aquieta. Se você quer conhecer um pouco mais sobre essa manifestação divina que habita dentro de cada um de nós, o senhor Shiva, medite sobre a forma que ele escolheu para ser adorado e você descobrirá muito sobre ele.



Ele carrega em sua cabeça, a Ganga, que tem o poder de purificar os pecados. Também carrega na cabeça a lua nova que representa o domínio da mente. As serpentes nos pulsos, no tornozelo, no pescoço simbolizam as correntes vitais expressas na respiração. Ele tem o kamandalu que representa o desapego necessário para realizar a libertação. Ele tem o corpo coberto de cinzas que representam a última instância da matéria. Nada pode ser feito depois das cinzas. Esse é o símbolo da renúncia da matéria e diz o mito que as cinzas representam a incineração do senhor Kama, o Deus do desejo. Só quando se vence o desejo é que Prem, o amor divino, pode nascer.



Shiva vive nos terrenos de cremação e nos cemitérios para mostrar que a morte é uma ilusão que a matéria quer provar, é um mistério a ser compreendido. Significa que ele transcendeu a morte e o desejo. Shiva mora dentro de cada um de nós, ele é o poder de transformação que renova incessantemente a natureza. Com o mantra estamos invocando esse poder. Ele é conhecido como o compassivo doador da sabedoria. Shiva é a manifestação divina que nunca deixa de atender aos pedidos de seus devotos e dos yogis. Ele está dentro e está fora, está em todo o lugar porque ele é a própria consciência cósmica que escolhe se manifestar de uma determinada forma por compaixão.



Foi no dia do Maha Shivaratri que eu acordei do sonho onde eu era uma gota de água. Eu era uma gotinha de água dirigindo meu carro e falando no meu celular. (risos) “Eu sou a gota”. Minha vida era dedicada a provar que eu era “a” gota. Era uma correria. Eu estava fugindo do sofrimento e correndo atrás da alegria. Sempre correndo até que lembrei que eu não sou uma gota, eu sou o próprio oceano. Nunca morri, nunca nasci. Eu não sou o corpo e você também não é. Nós somos um só, o eterno e imutável. Somos o amor divino.



Quando você acorda, trabalha para que os outros acordem também. Você é o amor. Você pode não acreditar nisso, mas você é o amor. Você é capaz de uma bondade infinita. Devagarinho vá se despedindo do passado, dessa idéia de que você é uma gota separada do oceano.



NAMASTE
Sri Sachcha Prem Baba

Insights sobre a visão da diferenciação

Em sintonia com o Workshop para depois do Carnaval selecionei alguns insights que tive durante a prática de Yoga sobre a visão do tema que abordaremos no intensivo: Diferenciação do estado de Yoga do estado de aspirante. Espero que a partilha seja inspiradora.
Importancia da diferenciação

"A cada discernimento entre o que é e o que não é, abro espaço para o entusiasmo do que realmente é e dou graças a maestria" (03/09/07)

Ahimsa... Fluidez x Gula, Avidez

" O impulso do pensamento é como de um touro de rodeio sendo marcado a ferro quente antes de abrirem-se as porteiras e vai ficando cada vez mais rápido até estagnar. O impulso do ser em Yoga vem com o sopro do vento, cresce com a força da água, reluz com o brilho do sol e chega na beira da terra ficando cada vez mais rápido até atingir a velocidade da luz" (23/09/07)

Satya...Integridade x Mentira,Verdade parcial

"A corrupção do governo é apenas uma extensão da corrupção interna de cada um de nós"(03/09/07)

Asteya ... Dignidade x Inveja

"É comigo, é comigo..."(10/01/09)

Bramacharyan ... Consciencia e bom uso da energia sexual x Luxúria
"O casamento da negatividade com o prazer foi abençoado pela ingenua ignorância"(03/09/07)

Aparigharya ... Desapego x Avareza

"O apego a mente inicia quando negamos o sentimento de uma dor, por não saber lidar com ela"(30/08/07)

Saucha ... Pureza x Vaidade

"Se você escova os dentes e toma banho todos os dias, porquê esconde a prática de Yoga em baixo do tapete?" (11/04/05)

Tapas ... Entusiasmo da força de propósito x Preguiça

" Acionando o mula bandha, dissolve-se a preguiça da mula"(03/09/07)

Santosha ... Aceitação x Ira

"Aceitar é diferente de se conformar"(19/05/2007)

Svadhyaya ... Coragem para se estudar x Medo

" Só a prática dá vida ao estudo e só o estudo não mata a prática"(22/08/07)

Isvara ... Sentimento direcionado para o todo maior x Orgulho

" Como nunca me toquei que a obscessão pela razão pode ser algo tão irracional?"(28/08/07)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Nova data Workshop I - Viveka : Domingo 21/02

Jaya colegas dos caminhos com o Yoga! Namaste!


Como 5 pessoas já estão confirmadas, estamos com uma nova data para o Workshop - Módulo I -Diferenciando o estado de Yoga do estado de aspirante.

Domingo 21/02 depois do Carnaval.

Interessados nas 7 vagas restantes, entrem em contato:

cel: 9928 6132

murillo_mukshutva@hotmail.com


Confirmados:

Bio Abril:  Suzana, Alexandra, Priscila,

Bio Paulista: Raquel,

Mailing: Eduardo

Mais info: http://yogabodymind.blogspot.com/2010/01/workshop-discernimento-para-o-inicio-da.html

Abraços,

Murillo

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Workshop: últimas vagas

" Na minha caminhada como praticante demorei para compreender a importância dessa diferenciação como pré-requisito para o início da prática de Yoga. Acredito que eu possa economizar o tempo de muitos praticantes com essa partilha e vivência, além de usufruirmos juntos do ar puro do local e dos benefícios de uma prática em grupo com pessoas no mesmo foco. Super bem vindos!"

Murillo Trevisan, Instrutor de Yoga e Consultor de Desenvolvimento Humano

http://yogabodymind.blogspot.com/2010/01/workshop-discernimento-para-o-inicio-da.html
( link para o folder)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Murillo Yoga: www.yogabodymind.blogspot.com ( para facilitar busca pelo google)

Murillo Yoga: www.yogabodymind.blogspot.com ( para facilitar busca pelo google)

domingo, 24 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cultivo sensorial



Estarei desenvolvendo os conteúdos relacionados com o índice desse estágio e valor da prática de Yoga : A internalização e cultivo sensorial. Por enquanto, seguem os links abaixo:

O elo perdido do Yoga ( Pedro Kupfer)
http://www.yoga.pro.br/artigos/125/1/pratyahara-o-elo-perdido-do-yoga
Um dos textos mais importantes para a comunidade do Yoga na minha opinião

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Workshop: Discernimento inicial para a prática

WORKSHOP

Diferenciando o estado de Yoga do estado do aspirante/iniciante
1 Viveka: Discernimento inicial para a prática

Sábado - 18/06- Das 9 as 19hs
 " Na minha caminhada como praticante demorei para compreender a importância dessa diferenciação como pré-requisito para o início da prática de Yoga. Acredito que eu possa economizar o tempo de muitos praticantes com essa partilha e vivência, além de usufruirmos juntos do ar puro do local e dos benefícios de uma prática em grupo com pessoas no mesmo foco." Murillo Trevisan, Instrutor de Yoga e Consultor de Desenvolvimento Humano


Manha _ Foco nos Yamas; fluidez, integridade, auto responsabilidade, o prazer para o estado de Yoga, desapego e seus opostos.

Tarde _ Foco nos Nyamas; valorização da pureza, entusiasmo com a força de propósito, aceitação para transformação, comprometimento com auto-estudo, ação social  e seus opostos.
Mediante a prova de definições técnicas, o conteúdo desses módulos serão computados dentro do conteúdo exigido para a certificação como Instrutor que estaremos organizando em breve.

PROGRAMAÇÃO: 9 as 18

- Apresentação das pessoas, apostila e programa: 30 min

- Prática corporal temática: O discernimento inicial para a prática: 2h ( foco nos Yamas/Nyamas)

- Intervalo: Livre para alimentação e descanso: 20 min

- Palestra vivencial: O discernimento inicial para a prática: 1h( foco nos Yamas/Nyamas)

- Almoço: 1h

- Palestra vivencial: O discernimento inicial para a prática: 1h ( foco nos Yamas/Nyamas)

- Prática corporal: O discernimento inicial para a prática: 2h ( foco nos Yamas/Nyamas)

- Meditação com mantra: 20 min

- Partilha final: 20 min

Texto introdutório para o workshop:
http://yogabodymind.blogspot.com/2010/01/o-discernimento-para-o-inicio-da.html

Insights:
http://yogabodymind.blogspot.com/2010/02/insights-sobre-visao-da-diferenciacao.html

Local: Espaço Trayambakam- Condomínio Morada das Fontes
Itatiba-SP ( 100 Km de São Paulo - 1h)
Saída de São Paulo (metro Vila Madalena): Domingo as 7hs
Mapa: http://www.ilocal.com.br/telas/search-engine/basicainfo/pagina-informacao.aspx?cdlocal=11303&cdacesso=1000063267&cdlogr=81879&nulog=0&cdtit=63553&logo=&buscador=TITULO&ordem=5

Investimento: R$90/módulo ( almoço não incluso)
Desconto de 10% para pagamentos até 08/06
Interessados: enviar email para murillo_mukshutva@hotmail.com 
Apenas 15 vagas ( Número mínimo de 8 pessoas)


Espero seu retorno, será uma honra essa partilha e com certeza um marco na sua caminhada com o Yoga. Um conhecimento que você leva no mínimo até o fim dessa vida.

Mini-currículo: http://yogabodymind.blogspot.com/2010/01/mini-curriculo.html

Reverência a meta.
Heya jaya! Om Namoh!
Namaste(((_/\_)))
Murillo

Mini currículo

Instrutor certificado pela Aliança do Yoga. Chegou até o Yoga em 1996, para complementar sessões de fisioterapa devido a prática excessiva de esportes, artes marciais e o stress universitário. Desde lá praticou e estudou com uma série de professores e estilos. Após curso intensivo de formação com Pedro Kupfer&convidados, passou a instruir práticas. Realizou viagem de aprofundamento no Yoga para Índia e Europa no primeiro semestre de 2008. É formado em Engenharia de Produção com ênfase em Recursos Humanos e Pós Graduado em Comunicação. Além de praticante e instrutor escreve artigos e produz projetos audio-visuais ligados ao Yoga e suas interfaces com a ecologia e programas de desenvolvimento humano e organizacional.